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POVOS INDÍGENAS

SUDESTE

TUPI-GUANARI

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Tupi-guarani são povos indígenas uns dos mais importantes da América do Sul. Engloba várias línguas indígenas, das quais as mais representativas são o guarani, um dos idiomas oficiais do Paraguai; e o tupi antigo, língua antiga que contribuiu com a maior parte das palavras de origem indígena do português brasileiro. A cultura tupi-guarani é formada pelas contribuições dos povos indígenas que falam essa língua. Isso se deve ao fato de que o termo tupi-guarani não designa uma nação específica. Pelo contrário, trata-se de uma expressão genérica que contempla um variado grupo de línguas indígenas encontradas na América do Sul.

TUPINIQUIM

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Os Tupiniquins são uma etnia indigena brasileiro pertencente ao subgrupo tupi, eles ocupam uma parte da região sudeste e sendo atualmente, os únicos povos com território demarcado no Espírito santo.Eles aqueles a recepcionarem os portugueses à época do descobrimento.Os tupiniquins tiveram importante participação na colonização portuguesa da região de Santos e Bertioga no século XVI e na fundação da cidade de São Paulo, em 1554, pelo padre jesuíta Manuel da Nóbrega. Eram aliados dos colonizadores portugueses. O pesquisador Carlos Augusto da Rocha Freire consignou que os tupiniquins ocupassem, no século XVI, terras situadas entre o atual município baiano de Camamu e o Rio São Mateus (ou Rio Cricarê), no atual estado do Espírito Santo. Foram catequizados por jesuítas em "Aldeia Nova", sofrendo com pragas endógenas (como a varíola) e exógenas (como as formigas, que lhes destruíram as plantações). Serafim Leite consignara, em História da Companhia de Jesus no Brasil, que o Acampamento dos Reis Magos era, quase todo, composto por tupiniquins

KAXIXÓ

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Os Kaxixós são um grupo indígena que habita o município brasileiro de Martinho Campos, no estado de Minas Gerais, mais precisamente na Terra Indígena Kaxixó. Depois de séculos no anonimato, sufocados pela perseguição e posteriormente pela discriminação, os Kaxixó estão demonstrando desejo de viver a sua indianidade, trazendo à tona costumes e valores que estiveram camuflados, mas nunca perdidos. Mesmo quando não expressavam publicamente sua identidade, os Kaxixó preservaram viva a consciência de serem indígenas, transmitindo seus segredos e tradições de pais para filhos.

KRENAK 

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Os Krenak ou Borum são os últimos Botocudos do Leste, nome genérico atribuído pelos portugueses no final do século XVIII. Eles foram vítimas de constantes massacres decretados como “guerras justas” pelo governo colonial. Hoje, vivem numa área reduzida e reconquistada com grandes dificuldades. Desde os primeiros contactos, ainda no século XVI, foram acusados de antropofagia, o que não se confirma na documentação. Entretanto, este sempre foi o grande argumento para justificar as constantes decretações de Guerra Justa e convencer os grupos indígenas com que viviam em conflito - Tupi, Malalí, Makoní, Pataxó, Maxakalí, Pañâme, Kopoxó e Kamakã-Mongoió - a se aldearem com promessas de proteção e acesso aos bens da sociedade dominante, como armas de fogo.

MAXACALÍ

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Maxacalis ou Maxakali, também chamados Maxacaris é a denominação de um grupo indígena que habita três porções de terras descontínuas nos municípios de Machacalis,Santa Helena de Minas, Bertópolis, Ladainha e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, no nordeste do estado de Minas Gerais. Os Maxakalí, enfrentam hoje o grande desafio de superarem as dificuldades decorrentes de sucessivas administrações autoritárias, o que se tem refletido nos graves problemas de embriaguês, desajustes sociais e marginalização econômica. A forma de luta adotada pelo grupo tem sido a de opor resistência sistemática a casamentos interétnicos e a mudanças na organização social e no seu universo cultural, optando pela entropia e isolamento como ordenadores das suas relações interétnicas.

MOKURIÑ

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Os Mokuriñ são um grupo indígena do município de Campanário, entre os no Vales do Mucuri e Rio Doce, Minas Gerais. Pertencem ao grande grupo dos povos chamados “Botocudos”,Botocudos foi uma denominação genérica dada pelos colonizadores portugueses a diferentes grupos indígenas pertencentes ao tronco macro-jê (grupo não tupi), de diversas filiações linguísticas e regiões geográficas, cujos indivíduos, em sua maioria, usavam botoques labiais e auriculares. Os vários empreendimentos governamentais (mineração, pecuária, transporte, comércio, etc.) que visavam a ocupação da região foram pela ótica dos indígenas, entendidos por estes povos guerreiros, como ameaça a seus destinos e projetos de vida. Os Mokuriñ viam seus territórios retalhados, cortados por estradas e entregues aos invasores que se tornando donos, davam outros nomes e sentidos a floresta, aos acidentes geográficos e ali construíam fazendas, currais, erguiam quartéis, casas e povoados.

XAKRIABÁ

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Os xakriabá, também chamados xacriabás são um povo jê um grupo linguístico de povos indígenas do Brasi que tem as suas terras na margem esquerda do rio São Francisco (na Área Indígena Xacriabá) e no município de São João das Missões (na Terra Indígena Xacriabá Rancharia), no estado de Minas Gerais. Eles sobreviveram a um intenso contato com os bandeirantes e depois com as frentes pecuárias e garimpeiras. Tiveram seu território ocupado por fazendeiros e hoje lutam para ampliar suas terras demarcadas e recuperar parte dele.

NORDESTE

ANACÉ

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Anacé é um povo indígena que habita o estado do Ceará nos municípios de Caucaia e São Gonçalo do Amarante. A antiga Anacetaba, o nome da etnia é uma alusão aos ancestrais que habitavam a região. Atualmente, o povo Anacé vive um período de incerteza, medo e insegurança, devido à ameaça de desapropriação de suas terras tradicionais, iniciada em 1996 com o processo de construção do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), que prevê a ocupação do seu território para a instalação de uma siderúrgica e de várias outras empresas nacionais e estrangeiras.

JIRIPANCÓ

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 Os Jiripancós são um povo indígena do estado de alagoas mais precisamente próximos da cidade  de Pariconha. Descendentes dos Pankararu do Brejo dos Padres, migraram para Alagoas, Mesmo migrados para longe do núcleo Pankararu, os Jiripancó mantiveram contato com os parentes e frequentemente visitavam o Brejo dos Padres, inclusive para as festas indígenas. Foi através das relações que mantinham com os parentes Pankararu que o Cacique jiripancó Genésio Miranda da Silva conseguiu o reconhecimento de seu povo.

KAMBIWÁ

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KRIKATIS


Os Kambiwás são um grupo indígena que habita os limites dos municípios brasileiros de Inajá, Ibimirim e Floresta, todos no estado de Pernambuco, na Área Indígena Kambiwá. Desde o século XVII, grupos indígenas cujos remanescentes constituem hoje os Kambiwás foram expropriados para a implementação de fazendas de gado, se refugiando nos brejos ou no alto de serras da região. Segundo esses indígenas, o termo Kambiwá significa “retorno à Serra Negra”, e este representa hoje o principal objetivo desse grupo, que busca ampliar suas terras de modo a incorporar a Serra Negra, área convertida em Reserva Biológica na década de1970
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Os Krikatis são um grupo indígena que habita o sudoeste do estado brasileiro do Maranhão, mais precisamente na Terra Indígena Krikati, localizada entre os municípios de Montes Altos e Sítio Novo. Os Krĩkati tiveram suas terras invadidas por fazendas de gado desde o século XIX e só tiveram seus direitos territoriais plenamente reconhecidos pelo Estado brasileiro em 2004, depois de décadas de conflitos. 

PANKARARU

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O povo Pankararu é uma etnia indígena que tem sua origem no sertão de Pernambuco e há décadas estabeleceu uma rota migratória para a cidade de São Paulo, em especial para a favela do Real Parque, localizada no distrito do Morumbi. A história Pankararu remete a políticas públicas e ação missionária implementadas desde o início da colonização portuguesa, que incluíam deslocamentos e aldeamentos forçados, impondo a convivência e a posterior indiferenciação de etnias diversas na região.

POTIGUARA

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Os Potiguaras são um povo indígenas brasileiro que vive no litoral paraibano e são o mais numeroso da região Nordeste. Foi uma das etnias tupis que resistiu por mais tempo aos invasores portugueses, utilizando um complexo sistema de alianças com ingleses e, principalmente, franceses comerciantes de pau-brasil. Povo guerreiro, da terra de Acajutibiró, os Potiguara constituem um grande exemplo de luta entre os povos indígenas no Nordeste brasileiro. Sua história de contato com a sociedade não indígena remonta ao início da colonização. Hoje, procuram manter o vigor de sua identidade étnica por meio do reaprendizado da língua Tupi-Guarani, do complexo ritual do Toré, da circulação de dádivas nas festas de São Miguel e de Nossa Senhora dos Prazeres, na produção dos idiomas simbólicos do sangue e da terra e na produção cultural dentro da prática do turismo étnico.

TABAJARA

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Tabajara é um povo indígena de origem do tronco tupi que habita o litoral do Brasil no trecho entre a ilha de Itamaracá e a foz do rio Paraíba, além de territórios em Piripiri e em Lagoa de São Francisco, no Piauí. Foram um dos primeiros da região nordestina que teve contato com os colonizadores, passaram pelo processo de apagamento histórico e cultural; nos dias atuais o povo Tabajara vem resgatando toda sua história e cultura e seguem lutando por demarcação de suas terras.

CENTRO OESTE​​

BORORO

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Bororo autonominado Boe são um povo indígena que estão localizados no Mato Gross O termo Bororo significa, na língua nativa, "pátio da aldeia". Não por acaso,atradicional disposição circular das casas faz do pátio o centro da aldeia e espaçoritual desse povo, caracterizado por uma complexa organização social e pela riquezade sua vida cerimonial. A despeito de hoje terem direito a um território descontínuoe descaracterizado, o vigor de sua cultura e sua autonomia política têm atuado comoarmas contra os efeitos predatórios do contato com o "homem branco", que seestende há pelo menos 300 anos

CAIABI

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Os Caiabis são um povo indígena do Brasil que habita o norte do estado de Mato Grosso. Embora residissem numa reserva com outros 14 grupos indígenas, os Caiabis ainda permaneciam muito heterogêneos, Mantiveram seu modo de vida tradicional e praticaram seus costumes inalterados durante séculos. Foi esse anseio pela preservação da cultura e da vida que os obrigou a deixarem suas terras de origem e buscarem abrigo e proteção Durante os tempos coloniais, os povos indígenas tiveram as suas aldeias disseminadas, invadidas e até mesmo destruídas se estivessem localizadas em terras ricas em recursos Muitos homens foram mortos e mulheres forçadas à escravatura durante tais atos de etnocídio. Inúmeros adoeceram com doenças que os europeus trouxeram consigo, incluindo varíola, sarampo, catapora, tuberculose, febre amarela e outras formas do vírus da gripe.

KARAJÁ

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Os  Karajás, também chamados carajás e iny mahãdu (que é sua autodenominação, são um grupo indígena que habita a região dos rios Araguaia e Javaés, nos estados do Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Pará, no Brasil. Sua língua, a língua carajá (denominada, pelos carajás, como inyrybe, que significa "a fala dos iny, pertence à família linguística carajá, a qual, por sua vez, pertence ao tronco linguístico macrojê. Os carajás já estiveram em disputa qual, por sua vez, pertence ao tronco linguístico macro jê. Os carajás já estiveram em disputa territorial com outras etnias indígenas brasileiras, como os caiapós, os tapirapés, os xavantes, os xerentes, os avás-canoeiros e, menos frequentemente, com os bororos e osapinajés.No século XVII, os carajás foram contactados pelas missões jesuíticas da capitania doGrão-Pará. No século XVIII, foram contactados pelos bandeirantes paulistas, com destaque para as expedições de Antônio Pires de Campos. Foram visitados pelos presidentes brasileiros Getúlio Vargas (1940) e Juscelino Kubitschek(1960).



 

Guarani-KAIOWA 

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Os Guarani-Kaiowá são  um povoindígena que vive na região do Mato Grosso do Sul onde muitos lutam por seus direitos ao territorio. Desde o século XIX, o trabalho indígena foi usado na extração de erva-mate na região. Os povos indígenas não foram expulsos de seu território tradicional e houve poucos conflitos entre os Guarani-Kaiowá e os não-indígenas. Entre 1915 e 1928, o governo brasileiro criou oito reservas fundiárias, cujo tamanho não dava conta da maneira como os Guarani-Kaiowá ocupavam e usavam seu território.

GUATÓS

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Os Guatós são um grupo indígena sul-americano do Alto Paraguai. Falam
uma língua isolada. Viviam praticamente em toda a região sudoeste do
estado de Mato Grosso, no estado de Mato Grosso do Sul e na Bolívia. A
expulsão dos Guatós de seu território ocorreu de modo intenso nas décadas
de 1987 e 2000. O gado dos fazendeiros da região invadia e destruía as
roças dos índios e os comerciantes de peles expulsavam os guatós da região
da Ilha Ínsua. Com isso, se mudaram para outros pontos do Pantanal ou se
dirigiram para as periferias de cidades como Corumbá, Ladário, Aquidauana,
Poconé e Cáceres.

KADIWÉU

Os cadiuéus, também conhecidos como Kadiwéu e Mbayá-Guaikurú, são um grupo indígena que habita a Reserva Indígena Kadiwéu, a oeste do Rio Miranda, na fronteira do estado de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, no Brasil. No passado, constituíam um subgrupo dos embaiás. Sua língua, a língua cadiuéu, pertence à família linguística guaicuru. conhecidos como "índios cavaleiros", por sua destreza na montaria, guardam em sua mitologia, na arte e em seus rituais o modo de ser de uma sociedade hierarquizada entre senhores e cativos. Guerreiros, lutaram pelo Brasil na Guerra do Paraguai, razão pela qual, como contam, tiveram suas terras reconhecidas.

NHAMBIQUARA

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SUL

Nhambiquara são um povo indígena brasileiro Habitam tanto o cerrado, quanto a floresta amazônica e as áreas de transição entre estes dois ecossistemas. Os Nambiquara ocuparam uma extensa região no passado e se caracterizaram pela mobilidade espacial. Dotados de uma cultura material aparentemente simples e de uma cosmologia e um universo cultural extremamente complexos, os Nambiquara têm preservado sua identidade através de um misto de altivez e abertura ao mundo.

XAVANTE

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Os Xavantes autodenominação A'uwē ("gente") são um povo indígena que estão localizados no estado de Mato Grosso. Ao longo do século XVIII, com a descoberta de ouro na capitania de Goiás, ocorreram conflitos entre a população xavante local e os garimpeiros, bandeirantes, colonos e missionários que chegaram. Alguns xavantes reagiram ao violentamente, outros procuraram se integrar, e outros optaram por migrar. Os que migraram para o oeste cruzaram o rio Araguaia em algum ponto entre o final do século XVIII e o início do século XIX, enquanto os que ficaram passaram a ser conhecidos por xerentes.

NORTE

TICUNAS

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Ticunas e o povo indigena mais numeroso da Amazonia brasileira. De acordo com a história oral relatada pelos próprios ticunas, eles eram índios que habitavam a terra firme e as cabeceiras dos igarapés. Viviam em constante guerra com outros povos e também entre si (guerras entre aldeias ticunas), sempre liderados por um tó-i (chefe militar) Durante esse período, seu principal inimigo era o povo tupi omágua (awanena língua ticuna) que dominava boa parte da várzea e possuía uma supremaciamilitar em relação aos seus vizinhos. Os omáguas dificultavam seu trânsito nas margens dos grandes rios, limitando-os ao centro das matas e impedindo-os de buscar condições mais favoráveis de sobrevivência na região.

yanomami


Os Yanomami são um povo indígena que habita a região de fronteira entre o Brasil e Venezuela, no norte da Floresta Amazônica. Do lado brasileiro, as Terras Indígenas Yanomami ocupam uma área de 9,6 milhões de hectares, entre o estado de Roraima e o estado do Amazonas, e abrigam mais de 26 mil pessoas, totalizando oito comunidades indígenas.  A sociedade yanomami está organizada em casas comunitárias ou aldeias autônomas, onde as decisões são tomadas conjuntamente e as tarefas, como a caça e a agricultura, são divididas entre homens e mulheres. O maior contato com os povos não indígenas, a partir da segunda metade do século XX, e a ação de agentes econômicos interessados na exploração dos recursos naturais da região trouxeram uma série de impactos negativos e perigos aos povos Yanomami.

ASHANINKA

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Ashaninka e um povo indigena que vivem no peru e no estado do acre. Os Ashaninka têm uma longa história de luta, repelindo os invasores desde a época do Império Incaico até a economia extrativista da borracha do século XIX e, particularmente entre os habitantes do lado brasileiro da fronteira, combatendo a exploração madeireira desde 1980 até hoje. Povo orgulhoso de sua cultura, movido por um sentimento agudo de liberdade, prontos a morrer para defender seu território, os Ashaninka não são simples objetos da história ocidental. É admirável sua capacidade de conciliar costumes e valores tradicionais com idéias e práticas do mundo dos brancos, tais como aquelas ligadas à sustentabilidade socioambiental.

mati

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Os Matis, autodenominados Mushabo ("os tatuados", de musha, tatuagem' + -bo, partícula indicativa de plural) ou Deshan Mikitbo ("gente que está a montante"), são um grupo indígena falante de uma língua Pano que habita o sudoeste do estado brasileiro do Amazonas (mais precisamente, na Terra Indígena Vale do Javari, região do alto Solimões), nas proximidades da fronteira do Brasil com o Peru. O nome "matis" foi dado por não índios a um grupo que se autodenominava matses. Matses é, também, a autodenominação de um outro povo cultural e linguisticamente muito próximo aos Matis: os Matsés ou Mayoruna.

kayapó

Os kayapó, também conhecidos como caiapós, kaiapó, mẽbêngôkre ou mebêngôkre  são um grupo étnico jê (um grupo linguístico de povos indígenas do Brasil), habitantes do Pará. Os Kayapó vivem em aldeias dispersas ao longo do curso superior dos rios Iriri, Bacajá, tendo como lider indígena Raomi Metuktire. Fresco e de outros afluentes do caudaloso rio Xingu, desenhando no Brasil Central um território quase tão grande quanto a Áustria. É praticamente recoberto pela floresta equatorial, com exceção da porção oriental, preenchida por algumas áreas de cerrado.

YAMINAWA

Os  Yaminawas são um grupo indígena que habita o estado brasileiro do Acre (mais precisamente nas Terras Indígenas do Alto Rio Purus, da Cabeceira do Rio Acre. Os Yaminawá são habitantes do centro da mata e da periferia miserável das cidades: representam o "selvagem" arredio ou o índio "deculturado" que esmola nas ruas.

PARAKANÃ

Os Paracanãs são um grupo indígena Tupi-guarani que habitam entre os rios brasileiros do Tocantins e do Xingu, no estado do Pará, dentro da Terras Indígenas Apyterewa e Parakanã. São tipicamente índios de terra firme, não canoeiros, e exímios caçadores de mamíferos terrestres. Praticam uma horticultura de coivara pouco diversificada, tendo como cultivar básico a mandioca amarga.

SUL

XOCLENGUES

Xoclengues são um grupo indígena brasileiro do grupo Macro-Jê que habita as áreas indígenas Ibirama-La Klãnõ, Postos Velhos, Rios dos Pardos e a comunidade do Quati (Porto União), no estado de Santa Catarina, no Brasil. A língua laklãnõ, xokleng ou xoclengue é uma língua indígena brasileira pertencente à família Jê Meridional, do ramo Jê paranaense, do tronco linguístico Macro-Jê. É falada pelo povo Laklãnõ, habitante da região Sul do Brasil em Santa Catarina, na Terra Indígena do Ibirama

CHARRUAS

Os charruas são povos indígenas originário americano que no século XVI se localizava entre os rios Paraná e Uruguai. Tendo como centro a atual província Argentina de Santa Fé, espalharam-se posteriormente ao Uruguai e depois a Entre Rios e ao Rio Grande do Sul, No Brasil, os Charruas conquistaram seu reconhecimento enquanto grupo étnico ainda existente. Em 9 de novembro de 2007, após uma luta que já durava 172 anos, sob a liderança da cacique Acuab, a Câmara Municipal de Porto Alegre realizou ato que reconhecia a comunidade Charrua como povo indígena brasileiro.

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